QUANDO, DA NOITE, AS SOMBRAS ME ASSUSTAVAM


Quando, da noite, as sombras me assustavam,
meus olhos eu fechava amedrontado,
aos monstros, fugindo, que me cercavam,
deixando-me, então paralisado.

Da boca uma oração brotava,
a Deus e a meu Anjo recorria,
na Virgem-Mãe comigo eu pensava
e o medo, aos poucos desaparecia.

Se hoje não me assusta a escuridão,
também de Deus me sinto apartado.
Dá-me medo entretanto a solidão

em relação aos homens e ao Sagrado.

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